"Corrigir uma página é fácil. Mas escrevê-la - ah, amigo! - isso é difícil."

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pregação Completa: (Paul Washer) 58:56´´!


Se você continua insensível sobre a realidade do pecado e conformado com a situação de muitos que dizem representar a igreja de nossos dias, há uma grande probabilidade de você ainda não ter nascido de novo. Nessa mensagem o Pr. Paul Washer faz revelações chocantes sobre o caminhar da igreja, lhe chamando pra uma séria reflexão e tomada de decisão. Seja abençoado e que Deus desperte mais um!

Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.

Efésios 5:14.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O pra sempre, sempre acaba.


"Ele fez tudo apropriado há seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez”. Ec. 3:11

Depois de certa idade você começa a entender que tudo na vida é passageiro, fugaz, demasiadamente breve. O hoje, existe; o amanhã, quem sabe? Para muitos, talvez essa seja uma das grandes chatices da vida, nada é pra sempre. O pra sempre, como poetizou Renato Russo, sempre acaba...

Eu já vivi a ilusão de que algumas coisas na existência eram pra sempre. Ah, como isso me fazia bem... Mas não era real... Hoje ainda me sinto tentado que, às vezes, é melhor acreditar numa boa ilusão do que ter de encarar uma dura realidade.

Houve um dia em que eu pensei que seria jovem para sempre, mesmo que meu corpo viesse a sofrer os desgastes próprios do tempo. Hoje, na meia idade, percebi que o envelhecimento não tem nada a ver com a degeneração do físico, mas com a perda da inocência, da irreverência, da anarquia, da capacidade de entender e aceitar mudanças imprevistas.

Houve um tempo em que eu pensei que os amigos seriam amigos para sempre. Ao depois, entretanto, percebi que as amizades acabam por tornarem-se circunstanciais, algumas, inclusive, são meramente calcadas em interesses, outras, desfazem-se quando mudamos de endereço, de telefone, de empresa, de igreja...

 Constatei que minhas amizades, quais pedrinhas de barro, foram se esfarelando até tornarem-se apenas poeira que cobre os meus pés exaustos de tanto chão.

Houve um tempo em que eu pensei que a paixão seria para sempre. Mas paixão é “bicho” indolente, foi feita pra voar, não para viver presa, por isso não é possível aprisioná-la na “gaiola” do coração humano. A paixão é como foguete de São João, quando despertada, rasga o céu com exuberância e desenvoltura, depois, todavia, desvanece, silencia, some na escuridão da noite do ser.

Houve um tempo em que eu “vivi a ilusão de que ser homem bastaria”. Mas aí eu cresci, senti a necessidade de ser gente, quis ser reconhecido, singular, irrepetitível. Ser gente é mais do que simplesmente ser homem, pois homens não duram pra sempre. Aos poucos, entretanto, percebi que meus sentimentos se complexificaram, que minha alma tornara-se “sofisticada”, que minha consciência, momentaneamente iludida, imaginara ter evoluído a tal ponto de prescindir do meu coração. Sendo gente, pensei, jamais serei esquecido, mas ignorei o fato de que tudo na existência ruma para o irremediável, sucumbe em silêncio e solidão, quando é feito por mãos humanas.

Houve um tempo em que eu sentia estas coisas... Tudo isto invadia minha alma como raios de sol que rasgam as frestas da velha janela, até que atentei para o fato de que o único absoluto da vida é Deus, tudo o mais, sendo relativo, é passageiro e finito. Deus colocou a eternidade como pulsação interior no coração do homem, mas este, não compreendendo as dimensões e implicações deste estado pós-matéria, tenta tornar eterno aquilo que é apenas temporal.

De fato, o pra sempre, sempre acaba, pois, no final desta estrada na qual todos nós estamos caminhando, existe uma grande placa onde estão presentes os seguintes dizeres: “Fim da Linha! Bem vindo à eternidade!”. Nesta nova dimensão pós-existencial, o pra sempre é pra sempre mesmo, pois Deus assim o diz, e Sua Palavra, para mim, é mais do que suficiente para me fazer crer. E para você?...

Fonte: Nova Cristandade.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Restitui-me, Senhor!




Ouvi uma música cristã hoje de um CD que comprei.

Fala de restituição. Bonita melodia. Mas fiquei pensando: restituir o quê? O que posso pedir que me é de direito? O que posso ter perdido e que não era para ser?

Pensei bem - eu fui servo de mim mesmo, das minhas paixões, de uma consciência sujeita aos apetites meramente animais... e agora fui feito servo de Cristo.

E, uma vez servo, escravo,... pergunto: um escravo tem direito? Então... restituir o quê?

Mas não parei ai.

Lendo as Escrituras, acabo por descobrir que Deus, por Ele mesmo e Sua graça nos leva sempre, de graça em graça ao crescimento. Com a ajuda de cada membro, de cada junta e ligadura, com o exercício dos dons e das experiências... cresço até que um dia, alcance a estatura do Varão Perfeito.

Ora, nesse processo, perdemos coisas, vemos coisas abaláveis sendo abaladas e caírem ao chão. E a pergunta vem: O que vou pedir pra que Deus me restitua?

Será que o assombrado Jó, pediria em sã consciência, depois de, passar o que passou e, segundo ele próprio ver com os olhos, Aquele de quem só ouvira falar?

Acho que nem os bens e possessões que perdera - com a permissão de Deus e para um propósito que é sempre bom, perfeito e agradável - fariam-no desejar voltar a um patamar abaixo, a uma condição anterior à tal revelação.

Se Deus nos faz andar em novidade de vida, a experimentar o novo - o novo que não vem de fora, mas de dentro, uma nova visão Dele, da Sua graça, da vida, das circunstâncias, do que é eterno, uma nova mente, uma nova consciência formada segundo o Evangelho, pergunto: Restituir-nos o quê?

 Ora, de capa a capa, do Antigo ao Novo Testamento, lemos o apelo "Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas, porque estou fazendo coisa nova", ou coisas do tipo: "Quem lança mão do arado e olha pra trás não é digno de Mim", ou como Paulo afirmava: "Uma coisa faço - esquecendo-me das coisas que para trás ficam prossigo pra frente", o que pode ser esse pedido "Restitui-me"?

Francamente, tudo o que mais tenho pedido é que Deus me faça acontecer o novo e não reviver o que é velho. Custe o que custar, doa o que doer, quero o novo de Deus.


Texto de Rubinho Pirola
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/08/restitui-me-senhor.html#ixzz1VVpi2GHI
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Que evangelho é esse???

Vivemos em uma época onde a "comercialização da fé" se faz presente em milhares de representações cristãs deste país.

Em nome do "gospel", muita gente tem vivido a vida nababescamente, ganhando milhares de reais, ou pelo menos correndo atrás disso, mercadejando a palavra da verdade. Assusta-me o fato de que alguns, em nome de uma espiritualidade cristã tem cobrado verdadeiras fortunas pra "ministrar" nas igrejas aquilo que pensam ser louvor, adoração e ministração do sagrado.

Em nome de Deus e para Deus, tem gente fazendo de tudo, inclusive cobrando 12, 20 e até 30 mil Reais por "ministração"! Ora, isso é uma aberração! Ainda mais em um país de gente miserável e pobre, a igreja em vez de saciar a fome daqueles que anseiam por justiça e comida, comercializa a fé? E para piorar a coisa, já existem pastores  participando de cursos de como extrair dinheiro com o Evangelho da Salvação eterna.

Que cristianismo é esse? Que evangelho é esse? Ora, esse não é o Cristianismo e nem tampouco o Evangelho da Bíblia, e sim o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra para ser a comunidade da música descompromissada, repetitiva e extravagante! Show puro e rituais bizarros! Triste não?

Ah! que saudade! da boa música, ministrada, cantada, com unção, cujo interesse era simplesmente engrandecer o nome de Deus! E dos pregadores que pregavam a  Bíblia pura e simples, sem rodeios e sem alardes, buscando imitar a Jesus e aos apóstolos na maneira como ensinavam.

Para piorar, os meios de comunicação evangélicos tornaram-se amplamente manipuladores do povo de Deus imprimindo na mente de gente simples, valores $$ que com certeza não são valores do Reino.

Diante disto tudo, sou obrigado a confessar que prefiro não ouvir rádio evangélica e nem assistir a programas  televisivos de gurus evangélicos. Não estou de forma nenhuma desfazendo destes veículos de comunicação, até porque, sei da importância dos meios de comunicação em massa, e louvo a Deus por termos alguns destes em nossas mãos, entretanto, prefiro a pureza das Escrituras e a busca de obras literárias e musicais de gente que com certeza está compromissada com evangelho, do que dedicar o meu precioso tempo a programações que manipulam a fé do povo de Deus.

Meus amados, a situação anda tão deprimente que já existe fã-clube de artista gospel. Sei ainda de algumas histórias de cantores que precisam de segurança pra andar em lugares públicos. Ora irmãos, mais uma vez eu pergunto que evangelho é este?

Ah! que saudade do tempo em que se cantava e entoava cânticos por missão! Reflitamos irmãos com sinceridade, será que a igreja evangélica brasileira está preparada para o Ide de Jesus, sem dinheiro no cinto, sem pão e nem alforjes(Mc.6:8)?

Ah, meu amigo, confesso que não agüento mais a efervescência da cura física em nome de uma graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não agüento mais, as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus, não suporto mais o aparecimento das mais diversas unções em nossos arraiais; isso sem falar da hieraquirzação do reino, onde apóstolos, paipóstolos, bispos, príncipes e painhos "ungidos", tem oprimido substancialmente o povo do Senhor.

Chega! Basta! Quero viver e pregar o evangelho integral, quero sim, ver uma igreja santa, ética, justa e profética, quero ver uma igreja, que não se corrompe diante de loucuras dessa era, quero ver uma igreja reformada e reformando, quero ver uma igreja verdadeiramente PROTESTANTE! E sinto que Deus manda-nos a começar olhar para dentro de nós mesmos.

Soli Deo Gloria!
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terça-feira, 16 de agosto de 2011

A GLÓRIA DAS CICATRIZES.


"...pois tu me levantaste e me abateste". Salmos 102:10

Ninguém gosta de portar cicatrizes.
Elas são o atestado das nossas lutas e, inevitavelmente, atribuídas ao fracasso, ao erro, ao infortúnio.

Elas chamam a atenção para o que saiu errado, para os possíveis motivos punitivos de quem gosta de apontar dedos,prato cheio aos escarnecedores, aos religiosos, aos cheios de justiça própria,

Mas já ouvi certa vez, que devia-se desconfiar de todo homem de Deus que não as possui. E simplesmente pelo fato de que elas mostram uma certa experiência, nunca sem dor ou sem desassossego. E com Deus.

Nesse salmo, David não deixa dúvidas - Deus o levantou. E Ele também abateu - não o diabo, não os inimigos, não a criatura, não as circunstâncias. E, como tudo o que Ele faz, com um propósito.

Ninguém gosta de exibir as suas mazelas. Os pés de barro. Alguns, não conseguem escondê-las. Preferem as máscaras e as próteses e essas, quanto mais perfeitas e imperceptíveis, melhores.

Hoje valorizo as minhas cicatrizes que continuam a vir sobre mim. Tenho descoberto que elas não me diminuem, mas, ao contrário, me levam mais perto de Deus e acabam como marcas desses "encontros".

São lembretes. Da nossa condição de fragilidade e pequenez, e no fim, quando fechadas, atestam sempre que passamos por Deus e saímos crescidos e mais conhecedores da Sua graça e bondade. O Caio Fábio disse certa vez: "Não há um homem de Deus, que não tenha sido elevado e depois abatido por Ele". Lembremo-nos de Jacó, de Elias, de David, de Daniel, de Paulo e de tantos outros. Nunca mais foram os mesmos depois disso.

E, como me ensinou Alan Brizotti, um amigo querido: "Elas acabam sendo úteis para curar a outros". Não são os êxitos que curam. Mas o que ficou em nós depois das provações e lutas com Deus.

Como foi com Jesus (Homem de dores e que sabe o que é padecer!) que, mesmo depois de voltar dos mortos e com um corpo bem diferente do que tinha (que até podia ultrapassar portas e paredes), manteve uma coisa especial do corpo anterior - os sinais dos cravos. E com eles, curou o incrédulo Tomé.

A minha oração é que eu valorize cada minuto nesse processo de "marcação". E em silêncio, sem queixume ou apontamento de possíveis promotores desse momento para além de Deus, acertando-me com Ele. E valorize, o que quase ninguém quer. Que talvez até os anjos desejassem se lhes fosse permitido, mas que hoje, aos humanos, não trazem sucesso algum.


Fonte: Rubinho via Blog Genizah.
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um modelo antigo de ser igreja:

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