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Mostrando postagens de março, 2011

Qual é a vontade de Deus para minha vida?

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Um dos temas com os quais os pastores mais se deparam em momentos de aconselhamento é sobre a vontade de Deus. Em tais situações, é muito comum ouvirmos expressões do tipo: “pastor, qual é então a vontade de Deus para a minha vida?”. Independentemente do tema, a intrigante pergunta sempre surge para nos colocar em situação difícil. Nestas circunstâncias, sinto-me como se fosse um oráculo, um intermediário do sagrado, um profeta de ocasião, alguém que tem de dar uma resposta plausível, pois, do outro lado, há alguém angustiado e inquieto aguardando o meu “parecer”. Sem querer teologizar muito, e botando logo os pingos nos “is”, a vontade de Deus é de Deus, não é nem minha, nem sua, nem de ninguém. Já li muita coisa a este respeito sem, contudo, jamais me sentir satisfeito. Filósofos e teólogos criam explicações mirabolantes e sistematizadas para tentar tratar de algo que, no meu entendimento, é “terreno de Deus”. Os calvinistas vêem a vontade de Deus de uma forma, os arminianos de...

POR FAVOR, NÃO ME CHAME...

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Não me chame para participar de campanhas, atos proféticos, mapeamentos territoriais, propósitos ou coisas similares a esta, cujo objetivo é barganhar e não adorar; Não me chame para fazer orações determinando e ordenando a benção em “o nome de Jesus” e que não fazem Dele Senhor, mas FORNECEDOR; Não me chame para falar mal de pastores, ministérios, zombar ou criticar, sem, no entanto, nada acrescentar; Não me chame para fazer parte de grupos religiosos sectários; Não me chame para correr de lá para cá atrás de moveres, conferencistas e inúmeros ventos de doutrina; Não me chame para crer mas não pensar; essa, não me chame mesmo; Não me chame para ser massa de manobra ou curral eleitoral para eleger pessoas interessadas em proteger seus feudos evangélicos e não expandir o Reino; Não me chame para coar o mosquito e engolir o camelo; Não me chame para fazer de usos e costumes regras de fé e prática; Não me chame para validar coisas que tão somente a “igreja” proíbe, ...

O Evangelho desfaz mentiras.

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Há uma indústria religiosa que se alimenta de mentiras, de dogmas inquestionáveis, e de superstições baratas.  Dogma é aquilo que não se pode contestar. É tabu. Está acima do bem e do mal. Por isso, não se discute. É isso e tá acabado.  A igreja evangélica também tem seus dogmas. Ninguém se dá o trabalho bereiano de averiguar se o que está sendo pregado bate ou não com as Escrituras. Se o líder falou, está dito. E se alguém se atreve a questionar, é logo taxado de herege, e acusado de estar tocando no ungido do Senhor. Os fiéis não passam de papagaios de pirata, repetindo o que ouvem sem ao menos refletir. Se dissermos que não há mais maldição a ser quebrada, o que será daqueles cuja prosperidade advém desta mentira? Como poderão cobrar para que as pessoas participem de um Encontro tremendo, a fim de que vejam a Deus cara a cara, e assim, sejam libertas de suas maldições? Tolos! Veja: compromissos são feitos em cima desses argumentos chulos. A prestação da propriedad...

Porque os desertos são necessários?

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Ultimamente, vejo com bons olhos quando cristãos estão em “desertos”. Talvez seja mais uma razão para que me julguem confuso, ainda mais quando vivemos tempos onde a vitória sem luta é tão valorizada. Gente começando a frequentar uma igreja – por exemplo - e tendo aquele encontro legítimo com o Mestre não faz a menor ideia de quanto sua vida poderá mudar (e quando digo “poderá” é por existir a liberdade deste em escolher até onde o refino de sua alma vai, e assim, definir bem onde essa "engrenagem" pode ser usada). Triste é que em muitas “comunidades” ditas cristãs esse caminho – que é o Caminho – não será trilhado. Não foi com pouca tristeza que vi o Espírito tentar conduzir candidatos a discípulos, e receber uma instrução farisaica que aquilo era obra do diabo, assim como não foi incomum ouvir o famigerado “tamarrado”, o que, para mim, beira à maior e mais imbecil das loucuras: Se há um pecado sem perdão nesse ou no mundo vindouro, é atribuir obras do Espírito Santo a q...

Atrai o meu coração, para que eu viva fora da caixa.

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Eu quero amar a Deus fora da caixinha. Fora da caixinha instituição. Fora da caixinha teórica. Fora da caixinha de achismos, quilômetros fora da caixinha legalista. Se as pessoas o fazem no domingo eu quero começar a me arrepender na sexta e na segunda conseguir tirar meu extrato do banco e agradecer, sincero, por não ser escravo do dinheiro. Ainda na quarta-feira vou acordar com o frescor da misericórdia pulsando no céu da boca. E no sábado, na esquina da frustração, vou dar meia volta, pular o meio fio e cair de joelhos na frente de um Trono onde eu encontro curativo, abraço, e graça, em tempo oportuno… seja esse tempo outono, verão, segunda ou sábado. Se todo mundo faz questão de divulgar suas boas obras pra receber a recompensa terrena da admiração dos homens, eu quero fazer escondido, pra só Deus ver. Pra então só Ele me recompensar, do jeito dEle, quando Ele quiser. Porque bons amigos mantém segredos. Eu quero viver o amor de Deus fora da caixinha. Se todo mundo aind...