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Mostrando postagens de outubro, 2011

494 anos de Reforma Protestante.

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Estamos na Semana da Reforma. Em 31 de outubro de 1517, Wittenberg, Alemanha. Um novo tempo começava, das ânsias guardadas no cerne de corações inflamados, surgia uma nova forma, a Reforma. Como um abençoado eco de Wycliffe (1328-1384), cujos ossos foram queimados trinta anos depois de sua morte, e de John Huss (1373-1415), o “ganso” que profetizou sobre o “cisne”, um tempo de redescobertas começava. Na porta da igreja do castelo de Wittenberg, 95 teses começavam a desmontar uma história de opressão teológica. A vida de Lutero era marcada por um demolidor peso de culpa e senso absurdo do pecado, até o dia em que ele se depara com Rm.1.17, onde sua mente é aberta para a verdade transformadora da justificação por graça e fé. No século XIX, a frase mais conhecida da Reforma seria popularizada: “Ecclesia reformata et semper reformanda est” (“A igreja reformada está sempre se reformando”). Quais são as principais verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar? I – O resgate d...

Deus... Livra-me de mim mesmo!

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Quanto a Deus? Não abrigo nenhuma dúvida sobre sua bondade com os que são honestos em sua alma.   Quanto a mim, quase abro mão de seu conselho e Caminho: tive inveja dos que agem como idiotas, dos que são deliberadamente maus e mesmo assim prosperam?   Ao que me parecia, sempre vivem bem, constantes em suas forças e decisões, tem um fim de vida tranquilo como uma praia paradisíaca e particular. Esse ar superior de aristocracia parece os proteger dos duros trabalhos de nosso cotidiano, colocando-os acima de nós, seres humanos comuns.   Arrogantes, não tem problemas de consciência quando mandam destruir quem lhes incomoda, sua prosperidade é tanta que seus bens estão acima do que podem calcular. Tem nesse fato, o motivo para pensar que são realmente especiais e que estão acima do Bem e do Mal.  Não há deus algum, dizem, faremos o que melhor nos aprouve para que nossa prosperidade se mantenha acima de nosso entendimento. Quem nos punirá? Quem nos aplicará juíz...

A verdadeira face dos anônimos!

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Sempre que postamos alguma matéria mais contundente, mais confrontadora, surgem diversos comentários. Alguns favoráveis, outros mais ácidos e muitos absurdamente desconectados com o próprio texto. Dentre esses, destaco aqueles que, "protegidos" sob a máscara do anonimato (a coragem dos covardes), destilam todo o ódio teológico típico da mentalidade talibã dos legalistas. Em sua maioria, esses gladiadores anônimos da verborreia teológica usam sempre a mesma arma: comparação! "Quantas almas vocês já ganharam?" É como se o reino de Deus fosse reduzido às estratégias de marketing das grandes empresas: quem ganha mais é quem produz mais! Esse evangelicalismo da produtividade confunde o reino com uma competição barata, onde os mais aptos (a velha lei do mais forte) sempre vencem. "Por que, ao invés de criticar, vocês não evangelizam?" Simples, porque não é qualquer tipo de pregação que pode ser, de fato, evangelização. Evangelizar não é pregar uma teologia (s...